A voz martelava na cabeça… Ao longo do nosso percurso de vida vamos sempre nos perdendo um pouco mais. Mas lembra, em cada canto também nos encontramos, transformando e construindo, vivendo as emoções em cada nova situação. Crescemos enquanto pessoa, enquanto pais e profissionais.
Nenhuma mãe que tenha medo de viver, de explorar e de mudar as situações, conseguirá transmitir aos filhos a importância de conhecer e explorar o desconhecido.
Em cada decisão existem consequências e vivências que não nos podemos permitir perder.
Quantos de nós não se arrependeu por não se ter permitido viver o desconhecido?
E assim sem medos caminhar de encontro à distancia ser zero. É permitir-se viver e perder-se no caminho.
Não somos perfeitos, e como tal, temos a obrigação de agir em conformidade com o que dizemos, de forma a que as crianças que nos rodeiam aprendam que a perfeição não existe, mas que quanto mais participantes forem no seu crescimento pessoal, mais felizes serão. Quando vêm que são capazes de concretizações de forma autónoma, o sabor das suas vitórias provocarão sensação de bem estar e consequentemente viverão sentimentos de alegria e de amor. Nada é tão importante!
Engana-se aquele que consegue mostrar o que não sente! Ama-se amando, sentindo esse próprio amor, vivenciando sem pensar no que se quer amar.
E amando permitimos viver com as escolhas e decisões dos outros. Na amizade, na família e na educação dos nossos filhos.
Ao não permitir que o outro faça as suas escolhas, estaremos a querer que ele seja um reflexo nosso e das nossas escolhas. Passado algum tempo teremos “espelhos feitos em cacos”.
Já pensou hoje se você ama o seu filho, amigo, namorado, marido, familiar, pelo que ele é? Ou apenas pela expectativa que eles correspondam ao que você deseja para eles?
Pense!
A beleza do outro está exactamente na diferença e na liberdade de ser ele próprio nas suas escolhas.
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BUTTERFLIES IN MY BELLY 